Infelizmente, Henry Evaristo faleceu neste dia 16. Para quem não conhece, ele era um dos escritores mais promissores da Internet. Escrevia contos no estilo clássico, histórias elegantes e bem trabalhadas. Eu já pretendia falar sobre seu blog A Câmara dos Tormentos, onde diversos contos seus (e de outros autores) podem ser lidos, porém sempre fui deixando para depois, para ir apresentando os escritores que eu gosto aos poucos... Infelizmente, só faço isso agora. Cliquem aqui e conheçam o excelente artista que partiu deste mundo, talvez para outro melhor.
Adeus, Henry. Não conhecia você direito, mas conhecia (conheço) seu trabalho. A notícia me entristeceu profundamente.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
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O Henry era - e é - uma pessoa incrível, um amigo e irmão, sentirei muita falta, mas sei que ele está em um mundo melhor, um mundo que ele desejava de verdade!
ResponderExcluirE seu trabalho ficará, porque é fantástico!
^.^
Estou chocada, sempre o acompanhava e lia seus belíssimos contos. Ainda custo a acreditar.
ResponderExcluirFiquei perplexo. Nunca esperamos pela morte.
ResponderExcluirDeixei uma nota lá no Museu. Era o mínimo que eu podia fazer.
Um abraço.
AO VIAJANTE SOLITÁRIO DE DHARAN-TYR
ResponderExcluirPoema de Rogério Silvério de Farias
Dedicado ao escritor e amigo Henry Evaristo (in memoriam)
Por labirintos sombrios
teu sonhar calou
os deuses mortos de Dharan-Tyr,
e pelos portais do mistério
atravessaste com a solene
missão dos visionários
traçando signos cabalísticos
na senda da tua criação.
A Grande Mãe acolhe-te agora
em teu regaço luminoso,
na aurora estelar que é o amplexo da divindade,
enquanto Pã, álacre,
sopra a flauta numa
melodia dionisíaca
nunca antes ouvida
nos festins dos deuses,
aqui ou na tua feérica Swyrnea.
Reluz teu espírito viajor
por entre jardins etéreos
de lótus dourados,
na quintessência magnética
de tua mágica força de criar,
em plena vontade de poder,
na marcha do teu Eterno Retorno.
E se atravessaste a vida e o seu inferno,
agora te deitas no catre dos sonhos infinitos,
e por eternidades e eons voarás
em espírito por páramos
onde espalhas como rosas
os teus mundos que
repousam em
fantasmal memória ígnea.
Antes de partires para a tua longa jornada,
apagaste a flama negra da noite esotérica da vida material,
para iluminares com tua solar verve espiritual
os incógnitos reinos dos ultramundos
os quais jazem em fulgor além do tempo e do espaço,
velados pelos anjos da aurora dos sonhos imortais!
Destarte, perpetuaste em áureo delírio
a tua insigne passagem por este Vale de Lágrimas
na augusta epopéia de teu místico destino.
E eu que estava me guiando pela obra de Henry, que nunca o conheci, já sentia uma amizade enorme pelo menino de olhar profundo e histórias arrepiantes.Tinha o desejo de acessá-lo para pedir conselhos como sobre escrever boas histórias. MAs descobri hoje que ele partiu.
ResponderExcluirMeu blog ficou vazio agora, na tristeza por esta perda. Mas tenho certeza que Henry viverá para sempre nos contos de terror e fantásticos nos becos das letras, nas praias de luz energia da net que são os blogs e os sites.
Uma rosa cor de rosa ao mestre com meu carinho!Descanse em paz amigo!