sábado, 20 de março de 2010

TUBARÃO, de Peter Benchley


Ahhh, como eu adoro histórias de animais devoradores de humanos. Para ser franco, compro qualquer tranqueira do gênero, pois mesmo quando não são lá essas coisas, ao menos costumam ser divertidas. Aliás, até já fiz uma resenha sobre uma obra no estilo, MEG, que ninguém quis comentar. Como sou insistente, aqui vai outro peixão para agitar sua banheira. Um esqualo mais realista dessa vez: Tubarão (Editora Record, várias edições), de Peter Benchley. Como é impossível falar do livro sem mencionar o icônico filme de Steven Spielberg, vai aparecer uma comparação ou outra no texto, ok?

A obra narra os insistentes ataques de um grande tubarão branco (o maior dos tubarões carnívoros) na costa de Amity, nos Estados Unidos (óóóóbvio). Assim como no filme, a história começa com o aterrador ataque do bichinho a uma bela jovem, que achou que nadar sozinha durante a madrugada era a melhor idéia do mundo. Mas ao contrário da adaptação cinematográfica, nós já "vemos" o predador logo nas primeiras linhas. É interessante lembrar que Steven Spielberg pretendia fazer o mesmo no filme, mostrando seu tubarão mecânico desde o início; no entanto, como a maldita máquina quebrava o tempo todo, ele foi obrigado a mudar o tom, investindo muito mais no suspense e no "não-visto" (mais sugerindo o monstro do que mostrando), para revelar o bichão apenas no terço final da história. O típico caso de uma limitação técnica que obrigou o cineasta a ser criativo, resultando em um filme muito melhor do que provavelmente teria sido.

Como o escritor não tinha limitações técnicas que atrapalhassem, seguiu por um caminho literário mais coerente: o de descrever as sensações, atitudes e detalhes zoológicos do bicho, tratando-o não apenas como uma grande ameaça, mas sim como um dos personagens da história. Então, quando a moçoila dá suas braçadas, compreendemos porque os movimentos na água atraem o tubarão, e chegamos quase a nos identificar com o bicharoco, sentindo o que ele sente e ficando com vontade de arrancar um naco daquela criatura estúpida que invadiu nosso habitat! Muuuito legal. Meio psicótico, mas muito legal! E esse primeiro ataque não dececpciona: se no filme, vimos uma loiraça nua (não vou discutir as óbvias vantagens do filme) sendo arrastada de um lado para outro com violência, aqui vemos (pequeno spoiler até o fim da linha, em letras verdes) a garota sentindo-se erguida na água por um grande volume que passa abaixo dela, o que obviamente a deixa apavorada. Então vem a pancada na perna e uma dor excruciante, e quando ela levanta o joelho e tenta apalpar o membro para conferir o quanto está ferida, encontra apenas um jato de líquido quente jorrando do toco da perna arrancada! OH MY GOD, que trecho fantástico!

E há muitas passagens ainda melhores durante a história, que vocês já devem conhecer: o chefe de polícia Brody investiga o caso e quer fechar a praia, mas as autoridades o convencem a mudar de idéia, pois aquilo seria um desastre para o turismo da cidade ("Nem sabemos se foi um tubarão, e se foi mesmo, ele já deve estar longe, blá blá blá"); é lógico que o monstrengo adquiriu gosto por carne humana, e resolve ficar pelas paragens para aproveitar mais algumas presas fáceis. Isso é, até que Brody se une com um oceanógrafo (Hooper) e um pescador alucinado (Quint), partindo em uma busca épica pela fera sanguinária. Uma busca que faz eco à Moby Dick, pois uma vez que o chefe Brody sente-se culpado pelas mortes que ocorreram por sua "culpa", ele está obcecado em eliminar a fera. O tubarão não levou sua perna, mas certamente arrancou um pedaço de sua alma (profundo isso, não? He he he).

O livro é bastante diferente do filme em vários aspectos: além de tratar o animal quase como um personagem, as situações e mortes são, na maioria, bem diferentes da adaptação cinematográfica; por exemplo, a obra não possui aquele final apoteótico do filme, que o autor achou absurdo de início, mas depois passou a gostar (e francamente, também gostei mais do desfecho do cinema). Além do mais, há uma subtrama erótica entre um personagem e a esposa de outro (não senhores, não vou dizer quem são :P), o que dá um tempero extra à trama - meio desnecessário e mal resolvido, mas não deixa de ser interessante. Portanto, se você está se perguntando "vale à pena ler o livro após ter visto o filme?" (ou vice-versa), a resposta é um retumbante SIM.

Aliás, esse livro é quase obrigatório para os fãs do horror gore, não apenas pelo suspense e pela sangueira em si, mas por ter sido o precursor do subgênero "animais assassinos", que gerou uma série de imitadores em seguida (sim, sim, esses livros que eu já falei que adoro, rsrs). Ah, até o próprio autor se "auto-plagiou" em outra obra, o excelente A Besta (aguardem a resenha para o futuro).

O livro foi escrito em uma época diferente da nossa, e o autor sempre afirmou que foi fiel às pesquisas que realizou. Anos depois, com o avanço nas pesquisas sobre os hábitos dos tubarões, ele percebeu que se baseou em concepções tradicionais e lugares comuns equivocados, fazendo com que transformasse um animal real em um monstro quase mítico. O detalhe triste disso tudo é que a imagem da criatura ficou bastante negativa após o lançamento do livro e do filme, criando um monstro que habita até hoje o imaginário popular (duvido que algum de vocês não pense em tubarões quanto está nadando na praia, as vezes até lembrando da arrepiante trilha sonora de quase uma nota só). Isso de certa forma serviu de justificativa para que milhares dessas fascinantes criaturas fossem exterminadas sem critérios, mas enfim, também sabemos que o homem não precisa de muita justificativa para matar alguma coisa, não é verdade? Só para fechar esse assunto, Peter Benchley sentiu-se culpado por ter escrito o livro, e lutou pela preservação desses animais até o fim de sua vida.

Enfim, descontando o desastre ecológico que gerou após seu lançamento, Tubarão não deixa de ser um clássico do terror e do suspense. Se ainda não leu, é fácil de encontrar em qualquer sebo. Compre para ler nas férias, de preferência quando estiver na praia. Isso vai dar um sabor diferente para suas brincadeiras no mar ;)

Abraços, boa leitura!

domingo, 14 de março de 2010

Nova resenha no MedoB: TRIPULAÇÃO DE ESQUELETOS, de Stephen King

Nova resenha postada no MedoB. Dessa vez, de um dos mais deliciosos livros do mestre King. Clique aqui e confira!

Abraços, boa leitura.

sábado, 13 de março de 2010

Divulgação: O Desejo de Lilith, de Ademir Pascale

Pessoal, como bem sabem, o livro O Desejo de Lilith já está nas livrarias, arrancando elogios de quem já leu. E, apenas 20 dias após o lançamento, o livro já está indo para uma SEGUNDA IMPRESSÃO!!!! Parabéns ao Ademir pelo feito pouco comum! E para quem quiser ler uma resenha do livro, feita por Tim Marvim, é só clicar aqui.

Ah, e segue o link para um spot em áudio do livro, que foi veiculado em algumas rádios: http://www.literaturafantastica.com.br/spot_livro_odesejodelilith.mp3

E é isso, fica a dica para prestigiar o autor. Abraços, até mais!

domingo, 7 de março de 2010

Parceria da Biblioteca Mal-Assombrada com o Medo B!!!

Caríssimos! Tenho a honra de anunciar uma parceria muito importante para a Biblioteca Mal-Assombrada: a partir de agora, escreverei resenhas de livros de horror para o Medo B, o maior blog de terror do Brasil!

No Medo B, postarei muitas resenhas exclusivas, o que não significa que as coisas vão mudar por aqui. Tentarei manter a periodicidade de cerca de uma crítica por semana na Biblioteca Mal-Assombrada. E, como sempre colocarei os links para as resenhas postadas no Medo B, na verdade haverá mais críticas para vocês se divertirem horrores :)

Como prova, eis a primeira resenha feita para o MedoB, sobre um dos meus livros favoritos: Vampiros no Espelho e Outros Seres Obscuros, de Giulia Moon.

Fiz um texto com um teor um pouco diferenciado, contando a importância que foi para mim conhecer essa obra. Ficou curioso? Então clique aqui e depois me diga o que achou!

Abraços, boa leitura!

sábado, 6 de março de 2010

FUMAÇA E ESPELHOS - CONTOS E ILUSÕES, de Neil Gaiman


Permitam-me começar essa crítica como um escritor, não como um resenhista (e creio que muitos escritores concordariam comigo); quando estamos escrevendo uma história, às vezes criamos uma frase ou um trecho que se destaca, algo realmente especial, que transborda uma presença de espírito e um lirismo que, infelizmente, não conseguimos repetir em todo o texto. É como se estivéssemos plantando margaridas e, de repente, uma das sementes se revelasse uma orquídea. Quando isso acontece, cuidamos dessa preciosidade com zelo e, às vezes, até guardamos o trecho para um conto que realmente mereça, embora na maioria das vezes deixemos onde está. Se você já leu uma história que julgou medíocre, mas no meio dela havia uma frase tão marcante que você lembra até hoje, então você sabe do que estou falando. Bem, fazendo agora a comparação com o escritor Neil Gaiman, eu diria que ele não planta margaridas para encontrar uma ou outra orquídea ocasional: o filho da mãe planta APENAS orquídeas! Imensos e prolíficos campos de orquídeas. Eu poderia ficar com inveja (de fato, fico um pouco), mas na verdade fico bastante inspirado quando leio qualquer coisa de Neil Gaiman, e normalmente vou correndo para o computador escrever alguma coisa. Suponho que devo agradecer ao desgra... digo, ao talentoso Neil Gaiman, rsrs :)

Falemos um pouco sobre sua trajetória: apaixonado por literatura desde sempre, Gaiman começou trabalhando como jornalista e crítico literário para fazer conexões, e assim, conseguir publicar suas obras (antes disso, havia sido recusado por inúmeras editoras). Nessa época, tornou-se amigo de Alan Moore e decidiu escrever roteiros para H.Qs. Escreveu duas histórias (Violent Cases e Signal to Noise) que foram suficientes para a DC contratá-lo para a obra prima Orquídea Negra. A carreira de escritor começava pra valer (ou pelas próprias palavras do autor, ele "deixou de ser estilingue para virar vidraça").

A partir daí, foi só ladeira acima: além de vários trabalhos de alto nível, escreveu sua obra mais conhecida, a série Sandman, que ajudou a alçar os quadrinhos a novos patamares, conquistando o público adulto que nunca havia aberto um gibi. Além de H.Q.s, também escreveu canções, roteiros e novelas, ganhou uma renca de prêmios por tudo isso, e hoje se dedica à literatura (sua intenção inicial) e H.Q.s ocasionais. Conforme diz Stephen King, suas obras são verdadeiras "arcas do tesouro de histórias", mas hoje falaremos de seu livro que mais se aproxima do gênero terror: Fumaças e Espelhos - Contos e Ilusões (Editora Via Lettera, 2002).

Ele já começa surpreendendo de início, inserindo na introdução um conto que havia imaginado para dois amigos que iam casar (mas decidiu dar outro presente, já que a história não era das mais otimistas). E para aqueles que gostam de saber detalhes da arte da escrita, ele também conta detalhes sobre a elaboração das histórias presentes no livro, que escreveu para inúmeras antologias. Outras foram escritas apenas por diversão. Os temas são, portanto, bastante diversos, passeando entre a fantasia, a ficção científica e o terror. Em alguns casos, o tema principal não pode ser definido com exatidão, tamanha a naturalidade com que o autor aborda esses gêneros. Falemos sobre alguns dos contos então:

A obra começa com Cavalaria, a simpática história de uma velhinha que encontra o Santo Graal em um brechó e compra como enfeite para a lareira. Nada de terror aqui, mas muita fantasia e diversão, que já vai fazer o leitor novato perceber que está diante de algo especial.

Nicholas Era... é um miniconto de horror (com 100 caracteres no original). Um continho sinistro que faria muitas crianças olharem para certa figura natalina com outros olhos (olhos arregalados e tristes). Um dos melhores da obra, provando que é possível fazer coisas incríveis com pouquíssimas palavras.

O Preço é uma história de horror com um gato, provando outra teoria minha: a de que autores de horror e fantasia adoram animais. De fato, o autor é proprietário de vários gatos, e o carinho que ele sente pelo felino de seu conto é palpável. Tanto que ele se colocou como personagem da história (e sua família embarcou junto nessa). Na trama, Gaiman adota um gato preto e vira lata, que aparece na varanda de sua casa; algumas noites depois, uma estranha criatura começa a se aproximar da propriedade durante a noite, e o gato preto luta contra o monstro, como um verdadeiro guardião. A família cuida de seus ferimentos durante o dia, mas até quando o bichinho vai conseguir protegê-los? O final é uma observação muito coerente do pensamento humano.

A Ponte do Troll foi escrita para figurar num livro de contos de fadas refeitos para adultos, e foi indicada ao World Fantasy Award de 1994. Na trama, um garoto é capturado por um Troll que deseja devorá-lo, porém faz um acordo com o monstro: quando for adulto (e assim, representar uma refeição melhor), ele voltará para servir de janta ao monstro. Ao contrário do que você pode estar pensando, este delicado conto se desenvolve de uma maneira bem diferente da que estamos acostumados (aliás, isso é uma constante nas histórias de Gaiman, então se acostume).

O Palhaço é arrepiante sem derramar uma gota de sangue e sem qualquer vestígio de violência. Um primor, ainda mais para quem já teve coulrofobia* quando criança.

A Estrada Branca (baseado em lendas folclóricas inglesas) e A Rainha das Facas (sobre mágica de palco) são escritas de uma maneira pouco usual, mas agradável e inquietante. Ambas foram incluídas na antologia americana Os Melhores do Ano de Fantasia e Terror, o que já dá uma idéia da qualidade das mesmas.

A Filha das Corujas mistura fantasia e horror, contando a história de uma orfã que é guardada num convento abandonado pelas mulheres de uma cidadezinha. Certo dia, uma das mulheres deixa escapar que a garota possui uma beleza incomparável, além de não saber falar. A idéia que se passa na cabeça dos cruéis homens do lugar é bastante óbvia (se alguém a violentasse, quem saberia?), ao contrário do desfecho.

Shoggoth's Old Peculiar é sobre os mitos de H.P.Lovecraft. Acho que mais cedo ou mais tarde, todo autor de horror faz uma homenagem a Lovecraft. Neil Gaiman faz duas apenas nesse livro, sendo que a outra se chama Apenas o Fim do Mundo Novamente, onde mistura os Mitos de Cthulhu com outra criatura bastante conhecida dos fãs do horror. Dois contos simplesmente maravilhosos!

Bolinhos de Bebê é uma história curta de temática forte, que fala o que acontece quando todos os animais da Terra desaparecem. Segundo Gaiman, é a única coisa que escreveu que o perturba. Se tem esse efeito com ele, imagine conosco?

Bem, já falei um monte e não comentei nem metade das 31 assombrosas histórias dessa generosa antologia, mas acho melhor parar por aqui. Mas antes de fechar, deixem-me tecer breves comentários sobre a melhor história do livro, uma obra prima do tipo que deveríamos ler de joelhos, caso tivessemos respeito e essa posição não fosse tão desconfortável. Trata-se de Neve, Vidro, Maçãs, que subverte uma conhecida história infantil numa releitura que deixará os fãs do horror totalmente extasiados. Parafraseando Gaiman: "Gosto de pensar nesta história como um vírus. Uma vez que a tiver lido, você nunca mais conseguirá ler o conto original da mesma forma de novo." E é a mais pura verdade.

De fato, a citação acima pode ser extrapolada para tudo que você, leitor, vai ler após conhecer Neil Gaiman: seus critérios vão subir nas alturas, e é provável que você fique mais exigente. Mas tudo bem. Para sua (nossa) sorte, tem muita coisa dele para ser lida ainda.

Abraços, boa leitura!


*Medo de palhaços.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Biblioteca Mal-Assombrada concorrendo no Prêmio Melhores do Ano!


A escritora Ana Cristina Rodrigues, ansiosa por arrumar sarna para se coçar, resolveu organizar o Prêmio Melhores do Ano (em literatura fantástica). Antes de qualquer coisa, parabéns a ela pela (extrema) coragem da iniciativa (clap clap clap!).

Em segundo lugar, vou passar um endereço com as regras do concurso, que servirá como mapa para aqueles que desejarem votar. É possível votar em vários endereços diferentes, então vocês podem tirar todas as dúvidas no seguinte endereço: http://comunafc.wordpress.com/

Agora, vou fazer minha propagandinha, pois estou concorrendo (direta e indiretamente) em várias categorias, e não me importaria em ganhar um ou outro prêmio, rsrs. Por isso, peço os votos dos frequentadores da Biblioteca Mal-Assombrada que realmente acham que meu trabalho merece algum prêmio.

Vou explicar o básico sobre a votação: é possível votar em até três candidatos na maioria das categorias, com três exceções: na categoria "contos", é possível votar até em cinco histórias, e nas categorias não-ficção e Ezines, deve-se votar em apenas um candidato. Ah, é só vale votar uma vez, ok? Importante ressaltar que é preciso votar em pelo menos seis categorias (coincidentemente, concorro em seis). Vou enumerar cada trabalho onde sou elegível, todos em suas respectivas categorias. Também vou colocar dois links diretos para os locais de votação, para facilitar ainda mais a vida de vocês (tão vendo como sou legal?). Para quem for votar pelo orkut, é necessário tornar-se membro da comunidade. Estou concorrendo aos seguintes prêmios:


Categoria "Colunistas/Resenhistas/Comentaristas"

Mario Carneiro Jr - Blog Biblioteca Mal Assombrada.
Vocês podem votar pelo Orkut ou pelo Blog.


Categoria "Sites Informativos"

Biblioteca Mal Assombrada
Vocês podem votar pelo Orkut ou pelo Blog


Categoria "Contos"
Aqui, não vai haver uma lista de votações; é preciso que o votante escolha os contos (até cinco) e coloque o nome destes, incluindo a obra ou mídia onde foi publicado, e o nome do autor. Pode votar em mais de um conto do mesmo autor. Tive algumas publicações esse ano, uma na Scarium Megazine, outras em livros e sites. Vou listar todos, incluindo alguns que podem ser conferidos na internet (estes estão com link para o endereço onde podem ser lidos). Meus contos que podem ser votados são:

"Um Estranho Incidente Noturno" - Livro Galeria Do Sobrenatural - Mario Carneiro Jr
"Lar" - Livro Invasão - Mario Carneiro Jr
"O Salteador Noturno" - Livro Alterego - Mario Carneiro Jr
"Tormento" - Livro Draculea - Mario Carneiro Jr
"Bruxa!" - Scarium Megazine 25 - Mario Carneiro Jr
"O Confessionário" - Site Contos Fantásticos - Mario Carneiro Jr
"A Rinha" - Site Contos Fantásticos - Mario Carneiro Jr
"O Lençol" - Site Contos Fantásticos - Mario Carneiro Jr
"O Símbolo Circular - Site Contos Fantásticos - Mario Carneiro Jr
Vocês podem votar pelo Orkut ou pelo Blog.

Categoria "Coletâneas"

Participei das seguintes coletâneas:

Alterego (org. Octavio Cariello - Terracota)
Draculea (org. Ademir Pascale - All Print)
Galeria do Sobrenatural (org. Silvio Alexandre - Terracota)
Invasão (org. Ademir Pascale - Giz Editorial)
Vocês podem votar pelo Orkut ou pelo Blog.


Categoria "Revistas e Zines"

Participei das seguinte revista:

Scarium (n. 25)
Vocês podem votar pelo Orkut ou pelo Blog.

Categoria "Ezines" (escolher somente uma obra)
Participei de:

Juvenatrix - 115-119
Terrorzine - 04-16
Vocês podem votar pelo Orkut ou pelo Blog.


E são essas as categorias onde sou elegível. Agora, vou passar uma lista com todos os candidatos, para que vocês relembrem o que leram de bom na literatura nacional este ano. Rogo-lhes que não tenham preguiça de votar nos trabalhos que julgam merecedores. Inclusive, se acharem que não mereço em alguma categoria, ou em nenhuma, não importa, mas votem nos melhores trabalhos. Um concurso desses é de extrema importância para fomentar a produção literária nacional, porém ele só será bem sucedido com uma boa participação dos votantes.

Ah, também peço que lembrem do colega resenhista e escritor L. F. Riesemberg, que também está concorrendo em algumas categorias :)

Segue a lista de candidatos (que podem ser votados na comunidade do Orkut e no Blog que já passei algumas vezes, mas aqui seguem os links gerais: Orkut e Blog Ficção Científica e Afins)

Romances/Novelas

Além da Terra do Gelo (Victor Maduro – Independente)
Alma e Sangue 1 (Nazarethe Fonseca – Aleph – reedição)
Alma e Sangue 2 (Nazarethe Fonseca – Alpeh)
Anjo de Dor (Roberto Causo – Devir)
O arqueiro e a feiticeira (Helena Gomes – Idea – reedição)
A batalha do Apocalipse (Eduardo Spohr – NerdBooks – reedição)
Crepúsculo Vermelho (Laura Maria Elias – Mythos)
Crônica dos Senhores do Castelo (Gustavo Brasman – Independente)
Deixando de existir (Goulart Gomes – Livro.Com)
Dias da Peste (Fábio Fernandes – Tarja)
Dragões de Éter 2 (Raphael Draccon – Leya)
O Elo (Marcello Salvaggio e Valerio Oddis Jr – Isis)
Ethernyt (Marson Alquati – Giz)
A fome de Íbus (Albarus Andreos – Giz – reedição)
Guardiões do Tempo (Nelson Magrini – Giz)
O inimigo do mundo (Leonel Caldela – Jambô – reedição)
Kaori (Giulia Moon – Giz)
Kara e Kman (Nazarethe Fonseca – Tarja – reedição)
Kymaera ((Helena Gomes – Jambô)
O livros de Laios (Jorge Tavares – Novo Século)
O livro de Iazmein (Jorge Tavares – Novo Século)
O que o olho vê (Carlos Orsi – Scarium Fantástica)
Padrões de Contato (Jorge Calife – Devir – reedição)
Relíquia (Gustavo Drago e Nana B. Poetisa – Biblioteca 24×7)
Tempo das Caçadoras (Miguel Carqueija – Scarium Fantástica)
A Travessia (Roberto Causo – Hiperespaço)
A tríade ((Helena Gomes – Idea)
Vale dos Elfos (Atila Siqueira – Biblioteca 24×7)
O vampiro da Mata Atlântica (Martha Argel – Idea)
Vinganças de Sangue (Kampos – CBJE)
Xochiquetzal (Gerson Lodi-Ribeiro – Draco)

Antologias de autor

AnaCrônicas (Ana Cristina Rodrigues – A1)
Antologia do Absurdo (Victor Melloni – Clube dos Autores)
Contos do navegador (John Dekowes – Booklink)
Grafias Noturnas (L. F. Riesemberg – Biblioteca 24×7)
A Ira dos Dragões e Outros Contos (Estus Daheri – Arte & Letra)
A mudança das estações (Susana Lorena – Multifoco)
Um salto na escuridão (Henry Evaristo – Clube de Autores)
A Sete Palmos (Waldick Garret – Novo Século)
Taikodom: Crônicas (Gerson Lodi-Ribeiro – Devir)
Universo subterrâneo (Danny Marks – Multifoco)

Coletâneas

Alterego (Org. Octavio Cariello – Terracota)
Cartas do fim do mundo (Org. Claudio Brites e Nelson de Oliveira – Terracota)
Contos Imediatos (Org. Roberto Causo – Terracota)
Dias Contados (Org. Ricardo Delfin e Danny Marks – Andross)
Dimensões.br (Org. Helena Gomes – Andross)
Draculea (Org. Ademir Pascale – All Print)
Espelhos Irreais (Org. Ana Cristina Rodrigues – Multifoco)
FC do B 2 (Org. PHB – Tarja)
Fiat voluntas tua (Org. Monica Sicuro e Rubia Cunha – Anthology/Multifoco)
Ficção de Polpa 3 (Org. Samir Machado – Não Editora)
Futuro Presente (Org. Nelson de Oliveira – Record)
Galeria do Sobrenatural (Org. Silvio Alexandre – Terracota)
Imaginários 1 (Org. Tibor Moricz, S. Stockler e Eric Novello – Draco)
Imaginários 2 (Org. Tibor Moricz, S. Stockler e Eric Novello – Draco)
Invasão (Org. Ademir Pascale – Giz)
O livro vermelho dos vampiros (Org. Luiz Guedes – Devir)
Marcas na parede (Org. Hanna Liis-Baxter – Andross)
Metamorfose (Org. Ademir Pascale – All Print)
Pacto de Monstros (Org, Rubia Cunha e Monica Sicuro – Anthology/Multifoco)
Paradigmas 1 (Org. Richard Diegues – Tarja)
Paradigmas 2 (Org. Richard Diegues – Tarja)
Paradigmas 3 (Org. Richard Diegues – Tarja)
Sinistro (Org. Frodo Oliveira – Anthology/Multifoco)
Solarium 1 (Org. Frodo Oliveira – Anthology/Multifoco)
Solarium 2 (Org. Frodo Oliveira – Anthology/Multifoco)

Steampunk (Org,. Gian Celli – Tarja)
Território V (Org. Kizzy Ysatis – Terracota)

Categoria Contos
Regras da votação:

- Até cinco obras, sem ordem de preferência.

- Nesta categoria, não haverá listagem, o voto será espontâneo, porém restrito a contos de autores brasileiros publicados em midias presentes na listagem retrospectiva do blog – durante o ano de 2009
—> A exceção dos contos fantásticos da antologia ‘Todas as guerras’ (‘Cruzada’ de Luiz Brás’, ‘2035′ de Veronica Stigger, ‘Tudo de novo no front’ de Fábio Fernandes e ‘Das cinzas’ de Cristina Lasaitis) e dos contos brasileiros presentes na antologia ‘Rumo a fantasia’ (‘História de Maldun, o Mensageiro’ de Braulio Tavares, ‘Faerie: seguindo as sombras dos sonhos’ de Rosana Rios, ‘Mensagem na Garrafa’ de César Silva, ‘O Cavalheiro da Espora de Ouro’ de Anna Creusa Zacharias, ‘O Mapinguari’ de Gian Danton e ‘O Bebedor de Almas’ de Roberto Causo). Essas duas seletas não foram incluidas na listagem de indicadas por terem contos não fantásticos e por terem tantos contos brasileiros quanto de não brasileiros, respectivamente.

—> A seleta ‘Imaginários’ vol. 2 contém contos de autores portugueses em igual proporção a de brasileiros, porém por se tratar de uma iniciativa exclusivamente lusofona, ela se constituiu em exceção – até como forma de incentivar mais iniciativas nesse direção.

Não-ficção

Almanaque Jornada nas Estrelas (Salvador Nogueira e Suzana Alexandria – Aleph)
Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica 2008 (Marcello Simão Branco e Cesar Silva – Tarja)
Literaturas Invisíveis (Org. Edgar Nolasco e Rodolfo Londero – UFMS)

Revistas e Zines

FicZine 7
Notícias… do fim do nada
(80-82) Extinto
Revista Lama
Portal Fundação
Portal Solaris
Portal Stalker
Scarium
(n. 25)

Ebooks

A Deusa dos Vampiros (Adriano Siqueira – Overmundo)
Agente A-5: Segredos e Justiça (Régis Rocha – Afrodinamic Produções)
A Canção do Silêncio
(José Roberto Vieira)
Empadas e Morte (M.D. Amado)
Fantasma na Máquina (Lucio Manfredi – Overmundo – reedição)
As histórias do Barão Otto von Dews 1 (Rita Maria Felix da Silva)
Melhor do Desafio Operário (Org. Ana Cristina Rodrigues – Fábrica dos Sonhos)
Momentos Noturnos (Adriano Siqueira – Overmundo)
O jogo no Tabuleiro (Simone Sauressig)

EZines

Adorável Noite 29-33
Black Rocket 3
Juvenatrix 115-119
Terrorzine 04-16

Sites de Contos

Contos Fantásticos
Estronho e Esquesito
Fontes da Ficção
Letra e Vídeo
O nerd escritor
Terroristas da Conspiração

Sites informativos/resenhas

Adorável Noite
Aguarrás
Biblioteca Mal Assombrada

A Casa das Almas
Cidade Phantástica
Criando Trestálios
Epistemonike Phantasia
Falando de Fantasia
Fantastik
Ficção Científica e Afins
Homem Nerd
Infernoticias
Intempol
Leitura Escrita
Leituras
Livros Fantasia
Mensagens no Hiperespaço
Mundo de Fantas
Museu do Terror
Ponto de convergência
Observatório a Vapor
Portal Cranik
Papo na Estante
Universo Fantástico
Universo Insônia

Microblogs

Edgar Refinetti
Leituras

Colunistas

Antonio Luiz Costa
Raphael Draccon
Roberto de Sousa Causo

Redes Sociais

aoLimiar
Livrus
O Livreiro
Steambook

Categoria Capas (seguem em destaque as capas dos livros que participei, e também a capa do livro do Riesemberg)

Além da Terra do Gelo – Licinio Souza

Alma e Sangue 1

Alma e Sangue 2

Alterego – Octavio Cariello

AnaCrônicas – Estevão Ribeiro

Anjo de Dor – Vagner Vargas

Antologia do Absurdo

O arqueiro e a feiticeira – Milton Nakata

A batalha do Apocalipse – Harald Stricker

Cartas do fim do mundo – Claudio Brites e Nelson de Oliveira

Contos do navegador

Contos Imediatos – Claudio Mor

Crepúsculo Vermelho

Crônica dos Senhores do Castelo

Deixando de existir

Dias Contados – Lean Alvesan

Dias da Peste – Marcelo Tonidandel

Dimensões br

Draculea – Carlos Guimarães

Dragões de Éter 2

O Elo

Espelhos Irreais – Estevão Ribeiro

Ethernyt

FC do B 2 – Camila Fernandes

Fiat voluntas tua – Zambi

Ficção de Polpa 3

A fome de Íbus

Futuro Presente – Matéria-Prima Editorial

Galeria do Sobrenatural – Will

Grafias Noturnas

Guardiões do Tempo – Giz Editorial

O inimigo do mundo

A Ira dos Dragões e Outros Contos – John Howe

Imaginários 1 – Rokko

Imaginários 2 – Rokko

Invasão¬ – Yes! Imagens

Kaori – Superarte Design

Kara e Kman

Kymaera

O livros de Laios

O livro de Iazmein

O livro vermelho dos vampiros

Marcas na parede – Marina Avila

Metamorfose

A mudança das estações

O que o olho vê – Gabriel Boz

Pacto de Monstros – Zambi

Padrões de Contato – Vagner Vargas

Paradigmas 1 – Camila Fernandes

Paradigmas 2 – Camila Fernandes

Paradigmas 3 – Camila Fernandes

Relíquia

Um salto na escuridão

A Sete Palmos

Sinistro

Solarium 1 – Sâmia Collodetti

Solarium 2

Steampunk – Marcelo Tonidandel

Taikodom: Crônicas – Ivan Jeronimo

Tempo das Caçadoras

Território V – Octavio Cariello

A Travessia – Roberto Causo

A tríade

Universo subterrâneo – Renato Tomaz

Vale dos Elfos – Kevin McGinnis

O vampiro da Mata Atlântica – Billy Argel

Vinganças de Sangue

Xochiquetzal – Rokko


E é isso aí, minha gente. Vamos prestigiar essa maravilhosa iniciativa, ok? A literatura fantástica nacional só tem a crescer. Abraços, até mais!